Rever anualmente os valores praticados no mercado é importantíssimo em qualquer instituição (pública ou privada) para acompanhar a relação entre custo e benefício dos serviços e mercadorias, principalmente na ocasião em que se encontra a economia nacional. Alto índice de desemprego, diminuição de renda, redução dos níveis de investimentos e modelo de crescimento falho adotado nos últimos anos, foram considerados na reunião entre o Poder Executivo e a direção da autarquia municipal, os quais optaram por permitir apenas a reposição estabelecida por lei que é baseada no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acumulada em 2,95% no ano de 2017.
Além da crise na atual situação financeira do país, foi realizada uma pesquisa de reajustes no preço dos serviços em diversas regiões, onde constatou-se os seguintes percentuais: Penápolis (10%), Lins (10,47%), Araçatuba (10,67), Votuporanga (9,77%), Rio Preto (6,96%) e Valinhos (13,85%). Outra situação levantada na reunião foram os reajustes nos principais custos necessários para o funcionamento da instituição. Somente no período de julho até o final de 2017, o preço médio da gasolina subiu 16,78%, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). No período de um ano, o percentual do reajuste do cloro e outros produtos necessários para o tratamento da água ficou em torno de 9%. A energia elétrica teve um aumento de 30%.
Apesar das preocupações sociais e econômicas do país, “a proposta foi manter a qualidade dos serviços sem prejudicar financeiramente o cidadão” – disse o Prefeito Dr. Arthur. O Diretor do SAAE Edson Takamatsu relatou que “a decisão contempla o cidadão promissense, o qual poderá continuar usufruindo dos serviços de qualidade e extrema importância repondo apenas 2,8%, uma porcentagem muito abaixo da média dos custos e dos reajustes estaduais.”
Comunicação SAAE